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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Presidente Dilma vai diminuir número de ministérios, diz colunista

A presidente Dilma Rousseff (PT) avalia promover uma ampla reforma administrativa de modo a reduzir significativamente o número de Ministérios que, atualmente, são 38 e estabelecer critérios de mérito para o preenchimento de parcela dos mais de 22 mil cargos de confiança na administração federal.
De acordo com informações da colunista Cristiane Lobo, a proposta está sendo preparada pelo Ministério do Planejamento, por ordem da mandatária brasileira, e, se houver condições políticas para ser adotada, poderá ser anunciada nos primeiros dias depois da reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional, que acontece nesta semana.

A redução do número de ministérios, porém, colide com interesses dos partidos aliados que, neste momento, estão em disputa por indicação de mais cargos de segundo e terceiro escalões na administração pública federal. A tarefa de distribuição dos cargos está com o PMDB, sob o comando do vice-presidente Michel Temer, e com planilhas que estão sendo feitas pelo ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha.
Se de um lado colide com as pretensões dos aliados, de outro, vai ao encontro de proposta do próprio PMDB de reduzir para 20 o número de ministérios na administração federal. Projeto nesse sentido foi lançado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e apresentado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em momento de rusgas – anteriores à citação dos dois na Operação Lava Jato – com o Palácio do Planalto.
Esta proposta de reforma administrativa tem o objetivo de mostrar à sociedade que, neste momento de ajuste fiscal, o governo é capaz de cortar na própria carne, mas, ao mesmo tempo, fazer alguma economia. A redução de gastos não seria significativa, mas teria grande simbologia, entendem auxiliares da presidente.
Líderes governistas já ouviram a proposta e a veem como forma de o governo dar uma resposta à sociedade. Mas que deverá ser precedida de muita negociação política para não aumentar ainda mais os problemas do governo com o Congresso.
Blog: O Povo com a Notícia