Integrantes da CPI da Petrobras pretendiam nesta última quinta-feira (27), votar a convocação do empresário Marcos Valério, condenado no mensalão, para ele explicar fatos relacionados ao esquema de corrupção na estatal. A ideia era votar o requerimento sobre Valério na mesma sessão que decidiria sobre convocações de presos da Operação Lava Jato.
A oposição, porém, foi "atropelada" por pedido do deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que apresentou primeiro requerimento de acareação entre o doleiro Alberto Youssef e o operador do PMDB no esquema de corrupção na estatal Fernando "Baiano" Soares.
Com o anúncio da votação nominal da acareação envolvendo um nome que poderia comprometer peemedebistas, a sessão se esvaziou e o requerimento sobre Youssef e Baiano não foi aprovado por falta de quórum. Assim, também não foi possível votar a convocação de Valério, iniciativa do tucano Izalci (DF).
Membros da CPI dizem que Valério está "doido para falar" desde que foi condenado no mensalão e esta seria a chance para ele explicar fatos que envolvem o ex-presidente Lula e o esquema na Petrobras.
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