A notícia da nova prisão de José Dirceu, ocorrida nesta segunda-feira (03), agora pela Operação Pixuleco, 17ª fase da Lava Jato, foi especialmente dura para 3.972 pessoas. Trata-se dos incautos que, sensibilizados por supostas injustiças contra Dirceu no processo do mensalão, fizeram doações em dinheiro na vaquinha para o pagamento da multa de R$ 971 mil imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a coluna Radar Online, José Dirceu não despertou ainda a mesma solidariedade pública que motivara em novembro de 2013, quando foi preso por seu envolvimento no mensalão. O R$ 1 milhão arrecadado em dez dias de fevereiro de 2014, quando o nome do “guerreiro do povo brasileiro” ainda não aparecia na Lava-Jato, foi mais que suficiente para quitar os R$ 971 mil estipulados pela Justiça.
Contribuíram, além dos petistas Delúbio Soares e José Genoino, que repassaram a Dirceu R$ 163 mil excedentes de suas vaquinhas, o ator José de Abreu, o cineasta Luiz Carlos Barreto, o ex-presidente da OAB, José Roberto Batochio e o escritor Fernando Morais. Ainda segundo a coluna, quase dois anos depois, reincidente, acanhado e deprimido, o ex-ministro não recebeu o mesmo apoio da militância petista.
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