Desconto
vai valer para unidades que consumirem mais de 500 quilowatts-hora (kWh) por mês
A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) aprovou nesta última terça-feira (06) o cronograma para a adoção de
preços diferentes de energia de acordo com o horário de consumo. Com a tarifa
branca, o consumidor poderá pagar mais barato pela energia consumida fora do
horário de pico.
A tarifa branca começará a valer a partir de 2018, quando
estará disponível para as novas ligações e com unidades que consomem mais de
500 quilowatts-hora (kWh) por mês. Em um prazo de 12 meses, será oferecido para
unidades com média anual de consumo superior a 250 kWh por mês e, em até 24
meses, para as demais unidades consumidoras.
Atualmente, existe apenas a tarifa convencional, que tem um
valor único cobrado pela energia consumida, igual em todos os dias e todas as
horas. A tarifa diferenciada não valerá para os grandes consumidores, como as
indústrias, nem para quem é incluído na tarifa social de energia elétrica.
Novas faixas de horário: Com as novas regras, nos dias úteis, o preço da energia
poderá ser dividido em três horários: ponta, intermediário e fora de ponta. As
faixas variam de acordo com a distribuidora. O horário de ponta, que terá a
energia mais cara, terá duração de três horas, na parte da noite. A taxa
intermediária será uma hora antes e uma depois do horário de ponta. Nos
feriados nacionais e nos finais de semana, o valor é sempre fora de ponta.
Segundo a Aneel, se o consumidor adotar hábitos que priorizem
o uso da energia fora do período de ponta, a opção pela Tarifa Branca oferece a
oportunidade de reduzir o valor da conta de energia.
Para aderir à Tarifa Branca, os consumidores precisam
formalizar sua opção na distribuidora, e quem não optar por essa modalidade
continuará sendo cobrado pelo sistema atual. Também será preciso instalar um
novo tipo de medidor de energia, e os custos da troca serão de responsabilidade
da distribuidora.
Segundo a Aneel, o Inmetro já aprovou um modelo de medidor, e
deverá aprovar outros modelos no ano que vem, o que permitirá a
fabricação do equipamento em escala.
Blog: O Povo com a Notícia