Por Libânio Neto
A todo instante devemos nos sentir convocados a refletir sobre a Mulher.
A Mulher que na sociedade em que vivemos ainda sofre imensamente com as
discriminações e as explorações em casa, no trabalho e até mesmo nos grupos que
compõem a chamada sociedade organizada.
Vista na maioria das vezes como símbolo ou objeto sexual, sendo vítima do extremo machismo que desrespeita e agride, ou ainda da selvageria dos que violam, estupram e matam.
Ela ainda é vista por alguns como frágil, muitas vezes desprezada, esquecida e marginalizada por uma estrutura social injusta e desumana.
No passar dos séculos e principalmente das décadas mais recentes, as
mulheres têm buscado, e conquistado espaços significativos na sociedade,
ocupando funções e desenvolvendo atividades antes reservadas apenas aos homens.
No entanto, tudo isto ainda é insuficiente, pois, não se trata de (na visão machista) “dar espaço às mulheres”, como se fosse uma concessão dos homens ou da sociedade, e não como um direito legítimo enquanto ser humano, conquistado através de muitas lutas.
Para que haja na verdade o respeito aos direitos da mulher enquanto pessoa e ser humano que é, teremos que ir muito além dos limites atuais, romper com as amarras do conservadorismo e da discriminação, criados desde os primeiros séculos, destruir as injustiças existentes nesta sociedade, vencer nossos preconceitos enraizados na nossa formação e impregnados em nossa cultura.
A plenitude desta conquista virá com o surgimento de uma sociedade, baseada na justiça, na igualdade, na solidariedade e na democracia; onde o homem não veja na mulher apenas o objeto de satisfação dos seus “desejos”, que seja capaz de conviver com a mulher como uma companheira e não como escrava ou empregada; um novo homem capaz de amar, capaz de expressar os gestos mais puros e sinceros; quando a mulher decidir que não deve ser usada, que não deve ser peça descartável, que não deve se vender ou submeter-se, que deve lutar e exigir o reconhecimento de seus valores; quando homem e mulher compreenderem que todos devem ser iguais em direitos e deveres, e que um não é superior ao outro.
Somente assim, com uma mudança total, viveremos o nascimento de uma Nova Mulher, verdadeiramente Livre, Independente e Feliz.
Uma saudação especial a todas as mulheres, mães, esposas, amantes, companheiras, guerreiras, guerrilheiras, a estas Marias/Mulheres que são “um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta... uma mulher que merece viver e amar como todas as pessoas do planeta”.
Até a vitória sempre!!
Mulher!!
Blog: O Povo com a Notícia