Com
bombas amarradas ao corpo, funcionária foi levada à agência para que os
criminosos roubassem o numerário do local, diz sindicato
A Polícia Civil iniciou, nesta
terça-feira (28), as investigações do caso do sequestro de uma funcionária de
uma agência do Banco do Nordeste (BNB) localizada em Vitória de Santo Antão, na
Zona da Mata Sul do estado. De acordo com o Sindicato dos Bancários de
Pernambuco, a mulher foi confundida com a tesoureira da agência em que
trabalha, e foi feita refém junto com o marido, o filho e a mãe desde as 19h da
segunda (27). Também segundo a entidade, a família teria sido liberada às 9h
desta terça (28).
A instituição sindical também informou que os
sequestradores amarraram bombas ao corpo da mulher às 7h desta terça (28) e, em
seguida, levaram a vítima à agência. Depois de ela entrar e explicar a situação
ao gerente, foi entregue o numerário da agência aos sequestradores, segundo o
sindicato. A quantia levada não foi informada pela polícia. Após o roubo, a
funcionária e a família foram deixadas no município de Pombos, também na Mata
Sul, por volta das 9h.
Neste ano, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco
contabiliza 38 investidas violentas contra agências bancárias em 22 municípios
do estado, sendo este o primeiro sequestro contra um funcionário de banco e
parentes registrado em 2017.
Procurada pelo G1, a Polícia Civil alegou que
está investigando o caso, mas não informou se as vítimas já prestaram
depoimento. A reportagem também procurou a assessoria de imprensa do Banco do
Nordeste, mas não obteve retorno às ligações.
Outro caso: No dia 24 de outubro de 2016, o gerente
do Banco do Brasil do município de Ipubi, no Sertão pernambucano, foi ameaçado e teve a esposa e os dois filhos
sequestrados e liberados após a entrega de aproximadamente R$ 200 mil,
segundo a Polícia Civil. A liberação aconteceu na manhã seguinte entre as
cidades de Marcolândia, no Piauí, e Araripina, também no Sertão de Pernambuco.
Na ocasião, o sequestrador deixou uma pequena quantia em dinheiro para que eles
conseguissem pegar um transporte de volta para casa. (Via: G1 PE)
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