Com a sexta maior bancada das
duas Casas do Congresso, o PSB decidiu desembarcar do governo Temer neste
sábado (20). A legenda é a quarta maior em número de senadores (sete), empatado
com o PP. Na Câmara, a sigla é a sétima mais representada, com 35 deputados
federais.
O posicionamento foi divulgado depois de reunião da Executiva Nacional do
partido que começou por volta das 10h e entrou pela tarde deste sábado (20), em
Brasília.
O PSB deixa o governo após a instalação da nova crise política
causada pela delação premiada de executivos da JBS, que levou à abertura de
inquérito contra o presidente Michel Temer (PMDB).
Políticos do partido também foram citados na delação. Segundo o executivo
Ricardo Saud, Paulo Câmara e Geraldo Julio teriam tratado de propina para a
campanha de Eduardo Campos à presidência em 2014. Em nota, ambos repudiaram as
afirmações.
Durante entrevista, o presidente da sigla, Carlos Siqueira, disse que o
partido pede a renúncia de Michel Temer e eleições diretas. “Nunca fomos
governo, porque desde o começo nos negamos a indicar cargos, muito embora tenha
um ministro indicado por setores do partido. Primeiro, sugerimos ao
presidente que, para facilitar a solução para nosso País, ele renuncie o
mais rápido possível”, afirma Siqueira.
O senador Fernando Bezerra
Coelho, pai do ministro de Minas e Energia, não chegou à reunião da executiva
até o momento, apesar de integrar o grupo. O senador tem mantido apoio ao
presidente Michel Temer.
Em entrevista ao Broadcast
Político, serviço em tempo real da Agência Estado, Bezerra avaliou como
“positivo” o pronunciamento do presidente Michel Temer e afirmou que é
necessário “cautela e prudência” do PSB sobre decisão de permanência do partido
na base. “Está todo mundo conversando, não temos uma posição final. Vamos ver
como será a decisão amanhã”, disse. (Via: Blog do Jamildo)
Blog: O Povo com a Notícia