A JBS virou um gigante nacional com dinheiro do BNDES, cujas portas
foram abertas pelo ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, nos governdo de Lual
e Dilma Rousseff. No mais contundente depoimento à PGR (o anexo1 abaixo),
Joesley Batista revela todos os detalhes do esquema que beneficiou diretamente
Lula e Dilma.
De acordo com O Antagonista,
Joesley contou que, no início, pagava apenas R$ 50 mil a Victor Sandri, íntimo
de Mantega, para obter vantagens no BNDES. Foi assim que o empresário conseguiu
ser recebido pelo então ministro do Planejamento e aprovar o primeiro plano de
expansão da JBS, em 2005.
O financiamento era módico: apenas US$ 80 milhões. "Vic solicitou
para si e para Guido Mantega, o pagamento de 4% do valor do financiamento. A
operação foi aprovada com grande rapidez."
No anos seguintes, já na Fazenda, Mantega autorizou mais duas operações:
Em 2007, a aquisição pelo BNDES de 12,94% do capital social da JBS por US$ 580
milhões; e, em 2008, outra aquisição de 12,99% por US$ 500 milhões.
Apesar do sucesso da intermediação de Vic, Joesley preferiu tratar
diretamente com Guido Mantega a partir de 2009.
Em contrapartida a uma nova operação de compra pelo BNDES de debêntures do JBS
no valor de US$ 2 bilhões, Joesley escriturou propina de US$ 50 milhões e
depositou o dinheiro numa conta em nome de uma offshore.
Em 2010, Guido Mantega pediu ao empresário que abrisse uma nova conta,
desta vez para Dilma. Foi então que Joesley "perguntou se a conta
existente não seria suficiente para os depósitos dos valores a serem
provisionados, ao que Guido respondeu que esta era de Lula".
Joesley "indagou se Lula e Dilma sabiam do esquema, e Guido confirmou que
sim".
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