O vereador e presidente do PMDB
em Petrolina, Paulo Valgueiro, voltou a mostrar tranquilidade em relação ao seu
futuro político, caso o senador Fernando Bezerra Coelho assuma o comando do
partido em nível estadual. Ratificando declarações anteriores, Valgueiro disse
ser inviável uma convivência entre o grupo do ex-prefeito Julio Lossio, do qual
faz parte, e o do senador FBC. Mas deixou claro que, se tiver que deixar a
legenda por vias legais, isso só acontecerá em 2020, quando tentará a renovação
do seu mandato na Casa Plínio Amorim.
Até lá Valgueiro disse que não se incomodará com quem quer
que ingresse no partido. O recado é direto ao senador e aos filhos dele, o
prefeito de Petrolina Miguel Coelho e o ministro de Minas e Energias Fernando
Filho.
“Eles vão ter de conviver comigo
até o momento certo de sair. Vão ter o desprazer de ter um membro do PMDB
fazendo oposição a um governo do PMDB”, afirmou Valgueiro,
acrescentando que, na prática, o partido terá duas alas distintas em Petrolina.
O vereador lembrou ainda que está há 20 anos na legenda e, quando decidiu se
filiar, foi por questões ideológicas e pela admiração a figuras históricas do
PMDB.
Valgueiro ressaltou também que o presidente estadual da
legenda ainda é o vice-governador de Pernambuco, Raul Henry, e é a ele e ao
deputado federal Jarbas Vasconcelos que deve satisfação, não a Fernando
Bezerra. “Qual a história de Fernando no
PMDB?”, indagou.
Contas de Lossio
Perguntado sobre a notificação da Casa Plínio Amorim acerca
da votação das contas de Lossio, Valgueiro demonstrou surpresa, e ironizou a
decisão do Legislativo. “Fiquei surpreso ao ver no Blog de Carlos Britto que ele estava
sendo procurado. Em Petrolina todo mundo sabe onde o ex-prefeito Julio mora e
onde ele trabalha“, finalizou.
Blog: O Povo com a Notícia