É desesperador estar empatando
com a Costa Rica até os 45 minutos do segundo tempo. Ou ver os jogadores
desolados a cada chute que não entra. Mas, considerando as estatísticas, o
Brasil aparece como uma das melhores seleções até aqui nesta Copa do Mundo.
Especialmente a equipe do segundo tempo contra a Costa Rica, com
Douglas Costa no lugar de Willian no ataque.
O Brasil do primeiro tempo teve a mesma formação da que empatou com a Suíça (apenas Fagner entrou na lateral direita, no lugar do contundido Danilo). A forma de jogar também foi muito parecida, com concentração de jogadas no ataque pela esquerda.
Com essa formação, a Costa Rica conseguia segurar o 0 a 0. Douglas
Costa, que entrou no segundo tempo, foi mais incisivo no ataque. Cada um
de seus passes levou a seleção, em média, três metros em direção ao gol
adversário; os de Willian, meio metro. Junto com a entrada do atacante
Firmino no lugar do meio-campista Paulinho, o time passou a ter mais
opções ofensivas, pela direita e pelo meio. Assim saíram os gols.
Esse desempenho contribuiu para que o Brasil ficasse entre as
melhores seleções da Copa até aqui em número de finalizações e passes
certos na entrada da área adversária. Alisson fez apenas uma defesa,
melhor desempenho entre as 20 seleções que já atuaram duas vezes.
A questão é que essa superioridade toda não tem sido suficiente para
trazer tranquilidade para o time e para torcida. Mas já é um bom começo. (Via: Folhapress)
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