Após o Partido dos Trabalhadores
publicar em suas redes sociais imagens de um rosário que teria sido enviado
pelo Papa Francisco ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e
preso pela Operação Lava Jato, o Vaticano manifestou-se nesta terça-feira (12)
negando a versão do partido.
O Vaticano esclareceu que o terço entregue na carceragem da Polícia
Federal não era em nome do Papa Francisco, mas sim um presente pessoal do
advogado argentino Juan Grabois. “Como tantos outros, é um terço abençoado e distribuído
em inúmeras ocasiões. A visita era pessoal e não em nome do Papa”, afirma.
Lula tem recebido aconselhamento religioso às segundas-feiras e já teve
visitas de figuras como Leonardo Boff e Frei Betto. A justificativa para
impedir Grabois de ser o convidado da semana na cela de Lula foi que ele não
foi consagrado sacerdote – e, portanto, não poderia dar orientação espiritual
para o ex-presidente.
Em abril, as visitas de amigos, aliados e apoiadores de Lula foram
proibidas pela Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal. A magistrada decidiu
que, enquanto o ex-presidente estiver encarcerado na unidade policial onde
começou a Operação Lava Jato, só serão permitidas visitações da família e dos
advogados – regra da unidade para os demais presos. (Via: Estadão)
Blog: O Povo com a Notícia