O aplicativo de mensagens
WhatsApp vai passar a ter um limite de destinatários para o encaminhamento de
mensagens. Segundo a empresa, de propriedade do Facebook, o objetivo com isso é
reduzir a disseminação de notícias falsas. A novidade foi
anunciada nessa última quinta-feira (19) pela empresa por meio de seu blog
institucional.
O WhatsApp é a segunda maior rede social do planeta, com 1,5 bilhão de
usuários. A plataforma perde apenas para o Facebook, com 2,2 bilhões de pessoas
inscritas. No Brasil, são mais de 100 milhões de pessoas com o aplicativo.
Até antes da mudança, uma mensagem poderia ser repassada a até
250 chats(conversas, que podem ocorrer com pessoas ou grupos) de uma vez.
Com a limitação, o número será de 20 chats quando alguém desejar
encaminhar um texto recebido.
Restrição maior na Índia: Na Índia, a restrição será maior, com o
encaminhamento sendo permitido somente cinco chats. Também haverá uma
alteração na ferramenta de repasse, retirando a opção de perto das mensagens. O
país registrou casos de linchamentos e assassinatos a partir de boatos
disseminados pelo Whatsapp, o que colocou o aplicativo em questão e gerou
debates em diversos países.
“Nós acreditamos que essas mudanças, que nós vamos
continuar avaliando, vão ajudar a manter o Whatsapp no sentido do que ele foi
desenvolvido para ser: um aplicativo de mensagens privadas”, afirmou a empresa
em seu blog.
O app vem sendo apontado por especialistas e
autoridades como um dos canais mais potentes de difusão de notícias falsas.
Entre os fatores que abririam espaço para esse tipo de prática estariam a
facilidade de repassar as mensagens e a ausência de identificação desse tipo de
procedimento, o que favoreceria uma lógica de mensagens sem autoria.
Para lidar com o segundo problema, na semana
passada o Whatsapp já havia anunciado que as mensagens repassadas passariam a
ser identificadas enquanto tal. “Esta indicação extra tornará conversas
individuais e em grupo mais fáceis de serem seguidas”, argumentou a empresa em
seu blog institucional. (Via: Agência Brasil)
Blog: O Povo com a Notícia