O presidente eleito Jair
Bolsonaro (PSL) disse que o programa Mais Médicos “destruiu famílias”, em
coletiva para a imprensa após participar de uma cerimônia de aniversário de 73
anos da brigada da Infantaria de Paraquedista, na Vila Militar, em Deodoro,
zona oeste do Rio, neste sábado.
“Há muitos cubanos que têm famílias lá em Cuba e já constituíram famílias
aqui. Esse projeto destruiu famílias. Também tem muita mulher cubana que está
aqui há um ano sem ver o seu filho. Isso é mais do que tortura, é um ato
criminoso praticado pelo governo de Cuba e pelo desgoverno do PT”, afirmou.
Bolsonaro afirmou que o Brasil não pode deixar pessoas vivendo em regime
“de semi escravidão”, referindo-se ao programa. “Qualquer um de fora que
trabalhe aqui tem que ser submetido às mesmas leis que vocês.
Não podem confiscar salários, afastar famílias”, declarou.
O deputado ressaltou também que o governo do presidente Michel Temer
(PMDB) está fazendo uma seleção para preencher as vagas deixadas por médicos
cubanos. “Praticamente, já temos o número suficiente”, afirmou.
De acordo com balanço do Ministério da Saúde divulgado na última
sexta-feira, 92% das vagas disponibilizadas no programa já foram preenchidas.
São 25.901 inscritos com registro (CRM) no Brasil. Desse total, 17.519 foram
efetivados e 7.871 profissionais já estão disponíveis para atuação imediata.
Os médicos cubanos começaram, nesta quinta-feira (22) a deixar o Brasil em
voos de volta para Havana a partir do Aeroporto de Brasília. (Via: Estadão)
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