A Polícia Civil conseguiu prender
dois dos três suspeitos (foto acima) de assassinar Estefany Eduarda Nere de
Oliveira, de 13 anos, crime ocorrido na madrugada do dia 13 de outubro no
Bairro São Gonçalo, em Petrolina.
Através de câmeras de
segurança e do pai da jovem, que conseguiu uma testemunha importante para
desvendar o crime, teria visto os acusados nas proximidades do local onde a
mesma foi encontrada despida com uma pedra ao lado do corpo. Aproximadamente 20
pessoas foram ouvidas no caso.
José Henrique Castro dos
Santos, Luíz Antônio Moura, o “pretinho” e Flaviano Bernardino de Sena,
conhecido como “índio”, teriam estuprado e em seguida praticado homicídio
contra a adolescente e costumavam frequentar a residência da família.
“Eles costumavam frequentar a
casa da avó, onde Estefany costumava ir. Tudo indica que o crime foi
premeditado, mataram a jovem para que não descobrissem o abuso sexual cometido.
Os autores têm passagem pela polícia por diferentes crimes como tráfico de
drogas e violência doméstica. Eles negam a autoria do crime, não dizem o
motivo. A adolescente tinha muita convivência com o Henrique e o Índio, que
passaram um bom tempo morando na mesma residência da vítima. A todo momento
eles não desmontaram algum tipo de arrependimento e sim frieza, inclusive o
Henrique no dia seguinte do assassinato chegou a frequentara a casa da avó da
vítima para comentar a situação e saber quais informações a família tinha sobre
o desaparecimento”, contou o delegado Gabriel Bahia Sapucaia.
Flaviano Bernardino, o “índio”
(Foto ao lado) citado pelo delegado Sapucaia está foragido. Ele é sogro de
Henrique, marido da prima da garota Estefany e as buscas para encontrá-lo
continuam.
As prisões ocorreram nos
bairros São Gonçalo e Rio Corrente e os três, sendo os detidos e o foragido
estavam na cena do crime e teriam participado do estupro contra a adolescente.
“Eles conseguiram o estupro
independente da vontade dela. Todos respondem por estupro e por homicídio.
Diante dessa proximidades com os parentes, cada um dos suspeitos contava uma
versão diferente à polícia relata pelas testemunhas para confundir as
investigações, mas decretamos a prisão preventivas dos dois e temos 10 dias
para a conclusão, esperamos agora a condenação, que é o que eles merecem,
pois ceifaram a vida de uma criança”, concluiu o delegado Magno Neves.
Blog: O Povo com a Notícia
Via: Blog do Edenevaldo Alves