O vereador do Rio de Janeiro
Carlos Bolsonaro (PSC) escreveu, em seu perfil no Twitter, que Adélio Bispo
iria receber R$ 500 mil pelo atentado a faca contra o então candidato à
Presidência da República Jair Bolsonaro, que aconteceu durante um comício em Juiz
de Fora (MG) em setembro de 2018. A informação foi divulgada pela revista
Crusoé, que teve acesso ao depoimento do iraniano Farhad Marvizi, que foi
vizinho de cela de Adélio, e teria confessado a informação.
"De acordo com depoimento do vizinho de cela de Adélio Bispo, o
ataque contra Jair Bolsonaro só teria ocorrido após uma promessa de pagamento
de R$ 500 mil para matar o 'dr. Jair'", escreveu Carlos. De acordo com as
investigações da Polícia Federal, Adélio teria agido sozinho e o caso foi
encerrado pela Justiça. No entanto, Bolsonaro, os filhos e boa parte da base
aliada sustentam a argumentação de que o crime teria motivação política e
envolveria outras pessoas.
"É tudo tão claro que há outras forças por trás. É inacreditável!",
escreveu Carlos Bolsonaro na mesma postagem. Em outubro, Bolsonaro postou um
vídeo nas redes sociais falando sobre o depoimento. “Chegou ao meu conhecimento
uma carta do vizinho de cela contando por alto quem poderia ser o mandante do
crime . Eu não quero falar o nome do cara porque podem vir me questionar, vão
falar que eu que forjei essa carta para criticar o João da Silva de tal
partido”, disse o presidente na época.
Ainda segundo a reportagem da Crusoé, o iraniano diz que sabe quem foi o
mandante do crime e também quem disse para Adélio que Bolsonaro estaria em Juiz
de Fora na época do ataque. Os dois seriam políticos. Marvizi, no entanto, só
estaria disposto a revelar os nomes caso recebesse perdão presidencial. Ainda
de acordo com a suposta testemunha, o autor da facada teria ligações com o
crime organizado. (Via: Agência Brasil)
Blog: O Povo com Notícia