Cinco pessoas foram mortas na
última sexta-feira (15), durante protestos na Bolívia. Informações da imprensa
local dão conta de que as vítimas era plantadores de folha de coca e apoiadores
do ex-presidente Evo Morales. Outras 26 pessoas ficaram feridas e outras 169
foram presas.
O confronto começou quando milhares de apoiadores de Evo Morales tentavam
chegar à cidade de Cochabamba, onde realizariam protestos contra Jeanine Áñez,
que se declarou presidente do país.
O ex-presidente, que está asilado no México, usou o Twitter para pedir
"às forças armadas e à polícia boliviana que parem o massacre".
Segundo a imprensa, o comandante da Polícia de Cochabamba, coronel Jaime
Zurita, disse que os manifestantes "portavam armas, escopetas, coquetéis
molotov, bazucas caseiras e artefatos explosivos".
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) também utilizou o
Twitter para condenar o uso desproporcional da força. Ainda de acordo com o
CIDH, o Estado tem obrigação de garantir o direito à vida e à integridade
física daqueles que protestam pacificamente. (Via: Agência Brasil)
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