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domingo, 17 de novembro de 2019

Polarização alimenta rejeição aos extremos


Para quem vê neste novo round do embate entre Jair Bolsonaro e Lula a morte das esperanças do centro, marqueteiros alertam: a agudização da polarização costuma embutir o aumento da rejeição dos “polarizadores”. Uma vez fora do cárcere, Lula radicaliza o discurso que fez germinar o “antipetismo”. De acordo com a Coluna do Estadão deste domingo, quanto a Jair Bolsonaro, uma vez no poder, dobra a aposta em agradar os 30% fiéis a ele (pesquisas detectam o crescimento de sua rejeição). Como ainda faltam três longos anos até 2022, a mágica da radicalização polarizadora poderá virar um feitiço.

Enquanto isso, seguirá aberto o caminho do meio, à espera de uma alternativa de centro consistente, convicta e, de preferência, única, pois nem Bolsonaro nem Lula parecem dispostos a acenar ao desamparado eleitor moderado.

É justamente por causa da baixa possibilidade de união do centro e da dificuldade de seus líderes de encontrar um discurso e defendê-lo com firmeza que petistas e bolsonaristas dobram suas fichas radicais rumo a 2022.

No curto prazo, parlamentares fora da polarização temem que a sonhada reorganização dos partidos afastados dos extremos possa ir por água abaixo com a saída de Lula da prisão e o consequente aumento da tensão eleitoral. O temor desses parlamentares é de uma migração de partidos rumo aos polos do extremismo em busca de se posicionarem para as eleições municipais do ano que vem.

Blog: O Povo com a Notícia