A Comissão de Relações Exteriores
e Defesa Nacional do Senado aprovou nesta terça-feira (3), o relatório da
reforma da Previdência dos militares. Eles receberão o salário integral ao se
aposentar e não terão idade mínima obrigatória.
Com os benefícios, que são maiores dos que os concedidos a trabalhadores
da iniciativa privada e servidores públicos, a economia da reforma dos
militares cai de R$ 97,3 bilhões para R$ 10,45 bilhões em uma década.
Proporcionalmente, é a categoria que mais custa para a Previdência, pois
ao se aposentar ganham integralmente o valor do salário, somando-se ainda
reajustes iguais aos do que são ativos.
Em contrapartida, a alíquota sobre o rendimento bruto dos militares de
todas as categorias - ativos,inativos, pensionistas, cabos, soldados e alunos -
aumentará gradativamente até chegar em 2021 com 10,5%. Atualmente, a taxa é de
7,5%.
De acordo com informações da UOL, a reforma engloba quase que
totalmente os policiais militares e também os bombeiros dos estados.
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