A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) lançou, nesta quarta-feira (3), um projeto para localizar pessoas desaparecidas. Como iniciativa, o "Projeto Reencontro" fará uso da identificação de digitais para encontrar pessoas desaparecidas e restabelecer a ligação com seus familiares.
A realização da ação vai contar com esforços do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) e da Delegacia de Desaparecidos e de Proteção à Pessoa, ligada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para a localização de pessoas tidas como desaparecidas.
Bruno Magalhães, delegado
gestor do DHPP, informou que o projeto usa dados da perícia para encontrar a
ficha de identificação da pessoa encontrada. "O IITB entra com a parte
pericial de analisar as suas fichas de identificação e localizar parentes que
possam chegar até aquela pessoa que estava desaparecida", contou.
A impressão digital é formada
por elevações e depressões nas pontas dos dedos. As papilas digitais formam
desenhos únicos. De modo que nenhum ser humano, nem mesmo gêmeos univitelinos,
possuem a mesma impressão digital.
Por conta dessa característica
ser usada como forma de identificação, o projeto consegue identificar a pessoa
desaparecida e entrar em contato com seus familiares.
Em quatro meses de sua fase
inicial, o projeto já localizou 17 pessoas. Destas, três mortas. "A gente
encontrou, infelizmente, pessoas que já estavam falecidas. Mas, para aquela
família era importante saber o que aconteceu com aquele seu parente",
salientou o delegado.
Para que uma pessoa seja
encontrada, é necessário que a família faça um boletim de ocorrência
registrando o seu desaparecimento. O trabalho de localização é realizado com o
cruzamento de dados do boletim de ocorrência e de identificação digital do
desaparecido.
"O registro de B.O
precisa ser feito o mais rápido possível, não é necessário esperar o período de
24 horas, a gente tem que comunicar de forma imediata", informou o
delegado Bruno. (Via: Ascom - Folha PE)
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