O senador Romário (Podemos-RJ) disse ao Bnews nesta segunda-feira (1º) que é contra a abertura do processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já que o Brasil está em meio à crise sanitária da Covid-19. Ele afirma não ver motivos, mas que cabe ao próximo presidente da Câmara e do Senado avaliar se o chefe de estado cometeu crimes que justifiquem sua destituição do cargo.
Mais cedo, o candidato de Bolsonaro na disputa para a presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reconheceu que o Brasil vive um momento político turbulento, mas afirmou que não há ameaça à democracia. Ele não quis se aprofundar sobre o impeachment.
“Concordo plenamente, esse momento não é para o impeachment, é um momento para continuar focando no mal maior do planeta que é a praga desse vírus (...) Primeiramente, as pessoas terão que provar se realmente o que estão dizendo são crimes, partindo daí, vai da sabedoria dos próximos presidentes da Casa, tanto na Câmara como no Senado, conduzir isso da melhor maneira. O Brasil não precisa disso, na minha opinião, a gente tem que focar em vacinar a população e recuperar a autoestima ou e o trabalho, um dos maus deste ano, a partir daí, os presidentes sentarão com inteligência e com calma”, disse.
Romário defendeu, no entanto, a prorrogação do auxílio emergencial. A última parcela do benefício foi paga em dezembro do ano passado: “O ideal é que fosse estendido porque a gente sabe que o Brasil economicamente não vai bem neste momento. Aqueles mais necessitados não podem deixar de levar comida para casa”, completou.
*O editor de política Eliezer Santos está em Brasília para cobrir a eleição na Câmara e Senado.
Blog: O Povo com a Notícia