Policiais militares de Campinas (SP) prenderam um casal e uma jovem de 22 anos, neste último sábado (30), sob acusação de manter uma criança em cárcere privado. A criança de 11 anos era mantida em cativeiro e comia as próprias fezes para sobreviver.
A PM recebeu uma denúncia
anônima, após os moradores da região estranharem que o garoto não estava mais
brincando com as outras crianças e que não estava mais indo para escola.
As autoridades
encontraram a criança em um estado desumano, acorretanda com sinais de
desnutrição e completamente nua em um barril de ferro que era fechado com um
mármore para que o menino não pudesse sair. No local, o odor de fezes e urina
era forte.
De acordo com a
polícia o menino não era filho biológico do casal, porém eles possuíam a guarda
oficial do menor.
Em depoimento,
a criança disse que, como não davam comida, chegou a comer suas próprias fezes
para sobreviver. E que era mantido naquela situação frequente no barril desde
que completou 10 anos. E que quando iam dar banho nele jogavam água sanitária.
O caso foi registrado na 2ª
Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas. O homem, 31 anos, disse à polícia
que uma mulher, usuária de drogas, com quem se relacionou, afirmou que o filho
era dele e por essa razão o abandonou para morar com o casal.
Se for
condenado, pode receber pena mínima que varia de dois a nove anos. Sua
namorada, e a filha dela foram presas por se omitirem perante a situação e nada
fizeram para impedir.
Se forem
condenadas, podem receber pena de 1 a 4 anos de detenção. O delegado de plantão
determinou que cada uma pague fiança de R$5 mil, mas até o momento, não há
informações sobre o pagamento.
De acordo com o Site ricmais, o menor está internado no Hospital Ouro Verde, em Campinas e só deve receber alta quando atingir o peso considerado ideal para a sua idade.
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