O filho adotivo do comerciante José Nildo Bonifácio foi preso em flagrante pela Polícia Civil, acusado de ser o mandante de um assalto que tirou a vida do próprio pai. Os policiais surpreenderam o suspeito na frente da família na última quarta-feira (03), enquanto aguardavam o corpo da vítima para o velório na cidade de União dos Palmares, em Alagoas.
Um policial gravou com o celular o momento da prisão sob forte comoção durante a abordagem. Sem acreditar, a mãe do acusado e outros parentes ficaram perplexos com a declaração do investigador que gritou ao sair com o suspeito algemado: “crime esclarecido, o filho matou o pai”. O caso foi elucidado em menos de 24 horas, após as investigações na Operação Judas Iscariotes.
O acusado, na frente dos familiares, confessou o crime afirmando que tinha mandado “apenas roubar e não matar o pai”.
Além do filho adotivo, mais uma outra pessoa contratada por ele já foi presa e outras três seguem foragidas, todas receberiam R$ 3 mil pelo suposto roubo. A primeira pista contra o filho foi o carro utilizado pelos criminosos, abandonado em uma mata. O veículo passou por uma perícia e a habilitação do homem foi encontrado no quebra-sol. A apuração apontou que o carro foi alugado pelo filho no dia 24 de janeiro, o real proprietário foi localizado, no entanto, não tinha qualquer passagem policial, conforme apurado pelo portal Em Tempo.
Ainda de acordo com a investigação, a violência contra José Bonifácio foi motivada pelo desejo do filho adotivo de ficar com todo o patrimônio do pai, entre dinheiro, chácara e outros imóveis, "visto que teria direito aos bens, por ser o homem da família". A vítima prestava serviços à prefeitura de Joaquim Gomes, em Alagoas, e foi morta em uma estrada de terra que dá acesso a uma usina.
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