O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou uma série de fragilidades que seriam trazidas caso o voto impresso — ou voto eletrônico com recibo - fosse aprovado para as eleições brasileiras. As informações são da coluna de Guilherme Amado, no site Metrópoles.
Os dados foram apresentados por Julio Valente, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, a deputados da comissão do voto impresso da Câmara Federal, em 21 de junho.
Segundo Valente, os principais desafios do voto impresso seriam garantir que cada voto dentro da urna em que ficariam depositados todos é autêntico; garantir a integridade da urna plástica; garantir que o voto impresso não tenha sido clonado; e garantir que nenhum voto impresso tenha sido subtraído da urna.
Se, por acaso, uma impressão de voto for clonada ou subtraída, ou uma urna for rasgada, extraviada ou sequestrada, então uma seção eleitoral que funcionou perfeitamente bem será considerada suspeita.
O efeito disso, argumentou o secretário, seria a judicialização. Portanto, com um estilete e acesso aos votos impressos, qualquer um poderia colocar as seções em suspeição.
Visita técnica
De acordo com a coluna, essa apresentação, que contou com a presença dos ministros do TSE, foi feita no próprio plenário do tribunal aos deputados e assessores. Os parlamentares também participaram de uma visita técnica do sistema de votação. Integraram a comitiva deputados favoráveis ao voto impresso, como Bia Kicis (PSL-DF), autora da proposta do voto impresso; o presidente da comissão, Paulo Martins (PSC-PR); o relator da comissão, Filipe Barros (PSL-SP); e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). (Via: Agência Brasil)
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