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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Vídeo: Bolsonaro diz que Moraes “aguarda momento para aplicar sanção restritiva”

Em entrevista à Rede Fonte de Comunicação, de Goiás, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), “aguarda o momento” para “aplicar uma sanção restritiva” contra ele. O chefe do Executivo, no entanto, não especificou qual seria a sanção.

Moraes é relator do inquérito das fake news, do qual Bolsonaro é um dos investigados.

A afirmação veio após o presidente ser questionado sobre sua declaração em que afirmou ver três opções para o seu futuro: “Estar preso, ser morto ou a vitória”.

Bolsonaro ainda ressaltou que está sob “pressão muito grande” e criticou a “criminalização” da defesa de temas como voto impresso e tratamento precoce. “Você pode ver, quando a gente fala em voto eletrônico, voto impresso, passou a ser crime. Quando você fala em tratamento precoce, passou a ser crime.”

Sobre sua inclusão no inquérito das fake news, descrito como “o inquérito do fim do mundo” pelo próprio presidente, ele alegou que Moraes está “ameaçando os outros”.

“Isso não é um trabalho que se faça. Você não pode ficar ameaçando os outros. Não pode um ministro apenas, ele ser o dono do inquérito. Ele investiga, ele julga e ele condena. Isso não pode acontecer. Se quer fazer isso comigo, imagina o que estão fazendo com outras pessoas.”

Para o chefe do Executivo, o ministro pretende “aplicar uma sanção restritiva” quando ele deixar o governo. Bolsonaro é investigado pelos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao sistema eleitoral. O inquérito foi aberto após pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Mais ataques ao STF

Na mesma entrevista, Bolsonaro acusou os ministros do STF de quererem ser os “donos do mundo”.

O chefe do Executivo também convocou apoiadores para os atos a favor de seu governo, em 7 de setembro.

“A grande pauta [do 7 de setembro] vai ser a liberdade de expressão. Não pode uma pessoa do Supremo Tribunal Federal e uma do Tribunal Superior Eleitoral se alvorarem agora como ‘donas do mundo’ e que tudo decidem no tocante à liberdade de expressão.” (Via: Metrópoles)

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