Ao menos 11 mulheres se apresentaram como vítimas de Melina Esteves França, ex-patroa que ficou famosa na semana passada após uma babá se jogar do terceiro andar de um prédio no Imbuí. Nesta segunda-feira (30), três trabalhadoras prestaram depoimento, sendo que alguns casos já teriam sido denunciados em 2018 e 2020.
A Polícia Civil irá apurar se houve negligência por parte dos policiais, pois a mulher poderia ter sido penalizada na época e novos casos poderiam ter sido evitados.
Outras duas babás que também teriam sido vítimas de Melina se recusam a prestar queixa por medo de represálias. Elas também são do interior, assim como a jovem de 25 anos que tentou fugir do cárcere privado ao se jogar da janela do banheiro onde foi trancada pela acusada.
Como alguns casos ocorreram quando Melina ainda morava em Piatã, a 12ª Delegacia/Itapuã está colhendo depoimentos e ajudando na investigação, que é conduzida pela 9ª Delegacia/Boca do Rio.
Em entrevista ao Balanço Geral nesta segunda, o advogado Bruno Oliveira destacou que todas as vítimas relataram ter passado menos de 30 dias na casa da mulher e ter sofrido ameaças da ex-patroa; algumas contaram ter sido agredidas de forma recorrente. “Mesmo assim, ela [Melina] ainda tenta se fazer de vítima”, pontuou Oliveira.
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