O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — que está inelegível até 2030 —, perdeu o porte da arma registrada que possuia. Segundo a TV Globo, o parlamentar tinha uma pistola Glock 9 mm.
O vereador havia pedido a "renovação da consessão de porte de arma de fogo", que possui uma abrangência nacional e uma validade de cinco anos. Ele justificou o requisito como sendo pela "efetiva necessidade" por ser vereador municipal - uma atividade considerada de "risco" - e por sentir que sua integridade física está ameaçada por ser filho do ex-presidente Bolsonaro. Ele declarou ainda possuir “sua cabeça a prêmio”.
Apesar disso, a direção da Polícia Federal (PF) do Rio de Janeiro, negou o pedido de renovação do porte. Segundo a corporação, "quanto à atividade exercida, não foram comprovadas ameaças ou riscos individualizados, superiores e distintos em relação aos perigos habituais suportados por quem exerce a mesma atividade profissional, para justificar a concessão excepcional do porte".
Nesta avaliação, a PF também detalhou que a documentação juntada não era o suficiente para comprovar a efetiva necessidade por ameaças e riscos individualizados, que ponham em risco a sua integridade física. O vereador Carlos Bolsonaro não recorreu da decisão.
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