O advogado de Michelle Bolsonaro, Daniel Bialski, deixou, nesta terça-feira (22), a defesa da ex-primeira-dama no caso das joias sauditas. As informações são do blog da jornalista Andréia Sadi, no portal g1.
Oficialmente, Bialski alegou "motivos de foro íntimo" e a escolha da cliente em não gastar mais dinheiro com um novo advogado, mantendo os que já compõem a defesa da ex-primeira-dama.
No entanto, de acordo com a publicação, o real motivo da saída foram divergências de Bialski com os advogados que atuam na defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro na condução da estratégia para a defesa do ex-chefe do Executivo e de Michelle.
Em nota enviada ao blog, Bialski disse que deixou a defesa da ex-primeira-dama no caso das joias "em comum acordo com os interesses" de Michelle Bolsonaro.
"Deixarei de patrocinar a defesa [de Michelle Bolsonaro] no Inquérito nº 4.874/DF (Pet.11645), justamente porque os advogados que atualmente representam o ex-Presidente Jair Bolsonaro poderão e a representarão habilmente, daqui por diante neste caso", diz o comunicado.
Ainda segundo a jornalista, as defesas de Jair e Michelle Bolsonaro não concordavam como organizar a defesa do ex-casal presidencial no caso das joias recebidas como presente em viagens ao exterior.
A defesa do ex-presidente queria que a defesa dos dois seja unificada. A da ex-primeira-dama era contra. Os advogados de Michelle queriam repetir a estratégia usada no caso dos cheques que totalizaram R$ 89 mil depositados na conta da ex-primeira-dama por Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente.
Na ocasião, o ex-presidente isentou Michelle de qualquer responsabilidade. Ele dizia que havia emprestado o dinheiro a Queiroz e que os depósitos para a esposa faziam parte da devolução do valor emprestado.
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