Um policial civil foi salvo de um tiro depois que a bala atingiu um brasão na carteira funcional do servidor público. Ele foi atingido durante o cumprimento de mandados de prisão contra um homem suspeito de matar mais de dez pessoas, que reagiu e atirou contra o efetivo. Por causa disso, o agente sequer ficou ferido.
O caso aconteceu na terça-feira (22), no bairro de Nossa Senhora do Ó, em Paulista, no Grande Recife. O alvo do mandado era um homem de 28 anos, procurado por homicídio. Lá, o criminoso reagiu à voz de prisão. Com ele, estava uma mulher, também de 28 anos, que ajudou nas negociações. Ela também foi presa.
Nesta quarta-feira (23), a delegada Barbara Fort concedeu uma entrevista de imprensa sobre o caso, no Recife. Ela contou que o policial não se feriu.
“Ele estava com a carteira funcional, que tem o brasão da Polícia Civil. Ela estava na perna direita dele, no bolso. No momento em que houve disparo, a bala ricocheteou e ele não veio a se lesionar gravemente”, declarou.
A delegada contou que o criminoso, além de ser procurado por homicídios, também é suspeito de atuar no tráfico de drogas no Recife e em Olinda. Ela disse que o homem pratica assassinatos "a sangue frio", e que ele é investigado por ao menos dez mortes em 2023.
"Não foi uma surpresa para a equipe ser surpreendida com os disparos de arma de fogo, uma vez que ele já teria sinalizado diversas situações de que ele não retornaria ao presídio. Então, a gente foi recebido a tiros", declarou.
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Após a negociação, o homem foi preso e autuado por tentativa de homicídio qualificado, tráfico e associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo e de munições e falsificação de documento.
Contra ele, havia três mandados de prisão em aberto, sendo dois por homicídio e um para sua recaptura, já que ele quebrou a tornozeleira eletrônica ao sair monitorado no primeiro semestre deste ano.
A mulher que estava no local vai responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de munição. (Via: G1 PE)