Um dos principais personagens em torno do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), o ex-ajudante de ordens, o ex-tenente-coronel do exército Mauro Cesar Cid, tinha carta branca para acessar as contas pessoais do então presidente da república. De acordo com o colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, essa carta branca permitia a Cid transformar em dinheiro os presentes de luxo recebidos pelo governo.
Assim que foi autorizado a cuidar das finanças de Bolsonaro, Cid recebeu a missão de fazer um mapeamento de todas as contas bancárias abertas em nome dele. De acordo com o colunista, haviam várias contas, conforme o próprio tenente-coronel relatou a um interlocutor.
“O presidente sempre foi muito desorganizado com dinheiro. Nunca foi gastador, só que nunca controlou o dinheiro dele. Quando cheguei, comecei a procurar as contas que ele tinha, e encontrei várias contas inativas”, esclareceu Cid.
Inclusive, em algumas das contas 'esquecidas' por Bolsonaro, havia dinheiro. Segundo Mauro Cid, foi preciso intervir para controlar as finanças do ex-presidente. “A gente fechou todas as contas e centralizou em uma só, no Banco do Brasil”, explicou o ex-tenente-coronel, antes de completar afirmando que "era tudo poupança. Não tinha investimento. Ele odiava esse troço". (Via: Agência Brasil)
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