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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Mortes de membros pode provocar revolta em facção, projeta a Polícia

Após uma operação contínua que matou 16 pessoas, em Santos (SP), a Polícia Civil paulista já trabalha com ações para combater a possibilidade de uma ação orquestrada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) contra as forças de segurança. 

“Existe a possibilidade de reação do crime organizado. Precisamos agora ter mais atenção do que nunca, da Polícia Civil, da Polícia Militar e da GCM [Guarda Civil Municipal]. Qualquer um de nós pode ser alvo de represália. Nós estamos atrapalhando o comércio de drogas, porque pessoas estão sendo mortas em confronto”, mencionou um delegado da região, ao Metrópoles.

Realizada pela PM na semana passada, a Operação Escudo foi ativada em função do assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), tropa de elite da PM, no decorre do patrulhamento na comunidade Vila Zilda, no Guarujá.

Por consequência, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as vítimas morreram em supostos confrontos com a polícia, sendo 13 no Guarujá e três em Santos. Além disso, três PMs ficaram feridos. Outros 58 suspeitos também foram presos na Baixada Santista.

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Análise da criminalidade

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decretou, na última terça-feira (1°), que a região está “dominada pelo crime organizado” e citou a “guerra” contra o tráfico de drogas. 

Vale lembrar que nesta terça-feira (1°), a cabo da PM, Najara Fátima Gomes, ficou ferida e foi hospitalizada. Como forma de combate, a polícia prendeu, na capital paulista, um integrante do PCC. Ele recebeu 12 anos de prisão como condenação e estava foragido da Justiça. 

Sendo assim, uma eventual reação do crime organizado à operação no litoral já foi debatida na parte interna do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Em função disso, o secretário Guilherme Derrite (Segurança) decretou o reforço das tropas enviadas ao litoral paulista.