Agentes da Polícia Militar realizavam uma operação dentro de uma residência em uma comunidade, na periferia do Guarujá, situada em São Paulo, quando se depararam com uma equipe de reportagem da Rede Globo. Ao encontrar a repórter Danielle Zampollo, que supostamente estaria no local para flagrar cenas de violência policial para a produção de uma matéria, o agente registrou o momento.
Por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver a cena. “Pode me filmar”, afirma a repórter do Profissão Repórter. Rapidamente, Zampollo é rebatida pelo PM: "A senhora não precisa falar, eu sei o que você pode fazer e sei o que eu posso fazer", aponta.
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"No meio da periferia, em uma abordagem, é isso que acontece", acrescenta o policial. Com a repercussão do caso, os internautas ficaram divididos nas redes sociais. Enquanto um grupo acusou a emissora de fazer matérias que incriminam a corporação, outro defendeu o direito à liberdade de imprensa.
Autoridades
Em contrapartida, Carmelo Neto, deputado estadual pelo Ceará, escreveu um comentário irônico, no qual reforçou a ideia de que a emissora quer prejudicar a imagem da polícia.
"Você já se perguntou por que a operação policial que resultou em 30 mortes na Bahia não está recebendo nenhuma atenção da grande mídia? Nenhuma equipe da Globo está infiltrada, nenhum vídeo do Silva Almeida dizendo quem tem que ter limite e nem sequer o Flavio Dino está pedindo imagens. Será que essa falta de cobertura está relacionada à filiação partidária do governador ao PT?”, acrescentou.
