Registros de câmeras de vigilância mostram um veículo estacionado em frente à casa da vítima e evidenciam o momento em que ela sai do carro, desprovida de vestimentas.
O delegado Kleyton Manoel Dias, acusado abusar sexualmente uma miss trans, foi desligado de suas atividades. Conforme a Polícia Civil, a partir de segunda-feira (8), ele será realocado para uma função administrativa.
O delegado nega as acusações a afirma querer cooperar com as autoridades durante as investigações. Ele também afirmou estar "muito abalado com o ocorrido" com os acontecimentos e determinado a "provar sua inocência".
A denúncia relata que o incidente ocorreu na madrugada de sexta-feira (5), após um evento em uma casa noturna em Goiânia. De acordo com o relato, após finalizar o evento, o delegado ofereceu uma carona para a vítima e outra mulher. Após deixar a segunda mulher em sua residência, a miss alega ter sido agredida.
No sábado (6), a vítima conseguiu uma ordem de restrição que proíbe o delegado de se aproximar dela e de sua família. A decisão sobre a ordem de restrição foi emitida pelo juiz plantonista Thiago Soares Castelliano Lucena de Castro e foi noticiada pela TV Anhanguera.
Nas redes, ela revelou sua hesitação inicial e seu receio em denunciar a agressão. O depoimento indica que o incidente ocorreu após uma festividade organizada por um jornalista em uma boate de Goiânia, onde o delegado estava presente como convidado.
Após o evento, enquanto o jornalista se retirou, Kleyton ofereceu-se para levar a miss e outra convidada para suas respectivas casas.
Inicialmente, ele deixou a segunda convidada em sua residência e, posteriormente, seguiu para a residência da vítima. Segundo relatos, em certo momento, ele a forçou para o porta-malas e cometeu o ato. Em seguida, a deixou em sua casa, localizada no Setor Jaó.