O plano que envolvia o homicídio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) está próximo de ganhar um novo capítulo. Isso porque, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que em breve os nomes dos autores serão revelados.
Segundo Andrei, a PF já investigava os responsáveis pelo plano. Sem dar mais informações, o diretor da Polícia Federal contou que a corporação está empenhada sobre o assunto.
O próprio Alexandre de Moraes revelou o plano nesta quinta-feira (4), durante entrevita ao jornal O Globo. Segundo o ministro, no dia em que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro tentaram invadir o Congresso, havia uma série de planos conra ele.
O "mais exaltado", como denominado, defendia que Moraes deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Ainda de acordo com o ministro, esse plano contava com a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que controlava seus passos.
O diretor da PF considera o monitoramento de Moraes por parte da Abin de maneira indevida e ilegal. O uso de uma ferramenta para acompanhá-lo, continuou, "em nenhuma hipótese poderia estar sendo usada por uma agência que não tem atribuição legal". Andrei Rodrigues afirmou que existe uma investigação para apontar os responsáveis por esse monitoramento.
Sobre o plano contra Moraes, ele afirmou que essa é uma situação "absolutamente grave". O plano foi descoberto, afirmou, por meio de trocas de mensagens que são investigadas e que é possível a identificação das pessoas envolvidas. O diretor, no entanto, não deu maiores detalhes sobre os responsáveis.