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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Polícia Civil de Floresta lamenta o falecimento de Dona Cida

Adeus à Dona Cida!

Atendendo a pedido de um grande amigo, ouso encaminhar a esse respeitável Blog, algumas singelas palavras, como última homenagem a pessoa de Dona Cida, que por mais de duas décadas prestou seus honrados serviços na sede da 22ª DESEC – Floresta, bem como à Delegacia de Polícia da 187ª Circunscrição – Floresta.

Por quase 14 (quatorze) anos tive a graça e a felicidade de conviver com “Dona Cida”, mas como já informado no introito, ouvi e vi relatos de colegas, de que a convivência dela com a Polícia Civil tem ainda data mais remota, qual seja, da época em que o espaço físico da instituição era dividido com o da instituição do SASSEPE, o que, por óbvio, não existia mais, quando em minha chegada em Floresta!

Enfim, seja antes de minha chegada e depois que cheguei em Floresta, a convivência de Dona Cida e com Dona Cida, sempre foi pacífica e amistosa, justamente por ser ela mulher simples, distinta, trabalhadora e sempre isenta de qualquer suspeita com tudo que ocorria ou se passava na Delegacia.

Dona Cida era pessoa tão simples, que às vezes, até nos chateava, como, por exemplo, quando queríamos levá-la em casa e ela dizia que preferia ir andando, para se exercitar, mesmo já tendo trabalhado, incansavelmente durante todo o expediente.

Cuidava da higienização de toda Delegacia, da cozinha, fazia o café, refeições e ainda arrumava tempo para cuidar das plantas e da “lavoura” ou da “agricultura da Delegacia”, pois, das plantações (roças) dela, cheguei a consumir: limão, melancia, mamão, macaxeira, gengibre, sem deixar de falar dos cuidados para com os animais – gatos e cachorros.

Por falar em cuidados, ah, claro, que não podia nem posso deixar de falar dos cuidados dela para com os humanos também, dos delegados, agentes, escrivães e até mesmo para com as pessoas presas, que aguardavam a definição de sua situação, até serem devidamente liberadas ou recolhidas.

E quanto aos cuidados e preocupações comigo?

Neste quesito pessoal, eis algumas preocupações dela para comigo:

“Já tomou café?”, “E não vai almoçar hoje?”, “E você não vai viajar?” e, “Os meninos já foram, já saíram!”.

E quando eu continuava sem ir comer, ela não suportava e trazia-me algo, quando não a própria refeição!

E quando nas quintas feiras, já pela manhã, ela começava com aquelas perguntas: “Tem roupa?”, “Já separou as roupas?” e “Não vai deixar roupas?”.

Pois é, Dona Cida me tratava como um filho, lavava minhas roupas, mas, também fazia suas as reclamações, tais como: “se você demorar, não vai dar tempo da roupa ficar pronta!”. Acredito que ela queria me enganar, acelerando os cuidados para comigo, já que, independente do dia que eu entregasse minhas roupas, sempre que eu chegava de viagem, as roupas estavam lá, lavadas, passadas e dobradas com todo zelo e carinho! Carinho de mãe! 

Como já escrevi hoje, em mensagem de WhatsApp, transcrevo parte do texto:

Foram quase quatorze anos de convivência com Dona Cida!

Mulher ativa, até quando não podia ou já não devia ser, por conta do problema de saúde, mas lutou até o fim!!! Serei eternamente grato pelo carinho, atenção, zelo e cuidados que sempre me dispensou!!! Não tenho palavras para definir o tamanho de minha tristeza com sua partida, como também, não tenho como definir o quão sou e serei eternamente grato por tudo que fez, até quando não podia, repito, por mim e por tantos colegas que passaram por Floresta. Endosso todas as palavras até então ditas e publicadas em sua homenagem, ratificando-as, ao tempo em que rogo a Deus que a tenha em braços e conforte-nos, bem como a toda sua família, filhos, esposo, nora, genros.

Obrigado por tudo, Dona Cida e Descanse em Paz, na certeza de que a levarei para sempre em minha mente e em meu coração!!!”.

AUTOR DO TEXTO

AZIEL (Escrivão PCPE), representando e expressando os sentimentos de condolência de todos os policiais civis pertencentes a polícia civil de Floresta/PE nesse momento de dor e perda da estimada Dona Cida! Solidariedade aos familiares, parentes e amigos.

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