Alguns governadores de oposição ao governo a Lula (PT) não devem comparecer ao evento petista que marcará um ano dos atos golpistas do oito de janeiro. O ato em defesa da democracia possui o tema 'Democracia Inabalada' contará com a presença de diversas autoridades. Entre elas estarão os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), da Câmara e do Senado, além de governadores e ministros. Ao todo são esperados cerca de 500 convidados no Congresso Nacional.
O convite para o evento foi feito publicamente no último dia 12 de dezembro, durante um evento para anúncio de investimentos de bancos públicos nos estados brasileiros. "Estou convidando todos os governadores, porque dia 8 de janeiro vamos fazer um ato aqui em Brasília para lembrar o povo que tentou-se dar um golpe no dia 8 de janeiro e que ele foi debelado pela democracia desse país", disse Lula.
Ainda segundo o presidente, a ideia é contar com a presença de chefes dos executivos estaduais, parlamentares e até alguns empresários. "Pretendo ter todos os governadores aqui, deputados, senadores, empresários, para nunca mais deixar as pessoas colocarem em dúvida que o regime democrático é a única coisa que dá certeza de as instituições funcionarem e o povo ter acesso à riqueza que produz", finalizou o chefe do executivo brasileiro.
Apesar do convite público, nem todos os governadores estarão presentes, em especial aos oposicionistas do governo Lula. Tarcísio de Freitas (Republicanos), Eduardo Leite (PSDB), Ratinho Jr (PSD), Ronaldo Caiado (UB) e Jorginho Mello (PL) são desfalques certos no evento em Brasília. Já Romeu Zema (Novo) e Cláudio Castro (PL) ainda não se manifestaram e são tratados como dúvidas.
Motivo das ausências
Tarcísio, governador de São Paulo, está de férias na Europa e só retorna para o Brasil na noite do dia 8 de janeiro. Seu vice, Felicio Ramuth (PSD), por sua vez, fará uma viagem paa a China na madrugada do mesmo dia e também não comparecerá. Devido a isso, o governo paulista ficará sob responsabilidade do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL). Ao que tudo indica, a princípio, os paulistas não estarão representados no evento.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite também está de férias e retorna ao Palácio Piratini apenas no dia 11. Jorginho Mello, de Santa Catarina, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, também não devem comparecer por já terem 'outros compromissos' marcados para a data. Já o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), não participará do evento com Lula porque estará internado para um check-up de exames médicos.
Romeu Zema ainda não tem agenda definida e não há informações se houve convite ou não para o gestor de Minas Gerais para o ato. Já o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, não definiu se irá ao evento. Até então, o gestor carioca tem apenas uma reunião de secretariado no dia. O detalhe, que pode tirá-lo do evento é o fato de Castro ter reatado os laços com Bolsonaro (PL) ao abraçar a pré-candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) à Prefeitura do Rio de Janeiro. Com informações da Folha de S. Paulo.