A empresária Laísa do Nascimento, de 26 anos, esfaqueada por criminosos na própria loja em Juazeiro do Norte, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), tem saúde estável, está consciente e respirando sem ajuda de aparelhos.
As informações são do Hospital Regional do Cariri, onde Laisa está internada desde que foi vítima de homicídio ordenada por um casal de dentista e administradora de clínica que devia R$ 10 mil a ela.
Agora, ela está na enfermaria de cuidados especiais. O boletim médico mais recente aponta que ela realizou nova tomografia de crânio na segunda-feira (22) que evidenciou estabilidade da lesão cerebral.
"No momento segue consciente. Abertura ocular espontânea e obedece a alguns comandos. Respira espontaneamente, sem suporte de oxigênio e sem desconforto. Exames laboratoriais estáveis", mostrou, ainda, o boletim.
Segundos os médicos que acompanham a empresária, Laísa do Nascimento obedece aos comandos da equipe, mas ainda é cedo para falar das sequelas do crime.
De acordo com a cirurgiã vascular Lailma Almeida, tudo vai depender da recuperação da empresária quando deixar o hospital.
Um dentista e uma administradora de clínica foram presos apontados como mandantes da tentativa de homicídio contra a empresária. Os suspeitos foram capturados nesta segunda-feira (15). Eles foram identificados como Francisco Jonhnatan Alves e Silva, de 38 anos, e Savana Silva de Oliveira, de 24 anos. O crime aconteceu na última sexta-feira, na loja em que a vítima é proprietária. A ação foi gravada por uma câmera de segurança (veja no vídeo acima).
A Polícia informou que o casal pagou R$ 5 mil para criminosos matarem a empresária Laísa Andrade, de 26 anos, em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará, conforme a Polícia Civil. Em 12 de janeiro, dois homens foram até a loja onde Laísa trabalha e a atingiram com golpes de faca, a mando do casal, que possui uma dívida trabalhista de R$ 10 mil com a vítima.
A Polícia Civil cumpriu busca e apreensão contra o casal neste domingo (14), mas eles não estavam no endereço e eram considerados foragidos. De acordo com a polícia, o valor de R$ 5 mil, seria dividido entre Marcelo Barbosa de Almeida e José Pedro das Chagas Pinto de Sousa, ambos presos; e um terceiro suspeito, conhecido como 'Alemão'.
A polícia explicou que Alemão ia perdoar uma dívida de droga dos executores, Marcelo e José Pedro, e daria uma parte dos R$ 5 mil a cada um deles. Como o homicídio não foi realizado, conforme a polícia, o casal Francisco Jonhnatan Alves e Savana Oliveira não pagou o dinheiro aos executores da tentativa de homicídio.
As investigações apontaram ainda que Alemão era paciente do dentista Francisco Jonathan Alves e foi assim que fizeram o primeiro contato para arquitetar o crime. (Matéria relacionada, clique aqui). (Via: G1 CE)
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