A abertura de um inquérito contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi solicitada pela Polícia Federal (PF) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque ele teria chamado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “ladrão”. O caso ocorreu durante a Cúpula Transatlântica da ONU, em novembro do ano passado.
Na oportunidade, o caso foi distribuído para o ministro Luiz Fux. Em síntese, ele pontuou que o mundo será um lugar melhor “se não houver tantas pessoas prometendo melhorá-lo”, onde fez citação ao filósofo Olavo de Carvalho, morto em 2022.
Além disso, reforçou que tal atitude se encaixaria perfeitamente para a ativista e o ator “Greta [Thunberg] e Leonardo Di Caprio”, respectivamente, que “apoiaram nosso presidente socialista chamado Lula, um ladrão que deveria estar na prisão”. As informações são do portal CNN Brasil.
Depois do confronto, o presidente enviou um ofício ao Ministério da Justiça garantindo que teve ciência por meio da internet do discurso de Nikolas “com temática ofensiva à minha honra”. Dentro do documento, o presidente relata que se caracteriza, ao menos em tese, “a prática do crime de injúria (art. 140 do Código Penal)”.
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