Marcos Herbas William Camacho, o Marcola, admitiu pela primeira vez que é o “chefe” do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele deu essa declaração em meio a uma reunião com seu advogado, em janeiro de 2022, mas as imagens se tornaram públicas nesta quinta-feira (07), divulgadas pelo Metrópoles.
Marcola explicou que tinha uma divergência com os antigos líderes e que só tomou a frente da organização depois que mataram sua esposa, Ana Maria Olivatto.
“É aí que eu me tornei o chefe do negócio. Porque antes disso daí [assassinato da Ana], eu não era chefe de nada, entendeu?”.
Ele ainda alegou que era uma espécie de mediador entre os presos ligados à facção e um diretor penitenciário identificado como doutor Guilherme. Marcola atuava em rebeliões em presídios de São Paulo.
“Se eles não matam a doutora Ana, eu estava na rua há 20 anos atrás já, entendeu… Quando mataram a minha mulher eu fui para cima desses caras ai. Esses caras que são os chefes da matança”.
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