A força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) declarou, nesta terça-feira (12), que oito policiais militares foram afastados por suspeita de envolvimento na execução de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Antônio Vinicius morreu após levar tiros durante o ataque que ocorreu na sexta-feira (8), no Aeroporto Internacional de São Paulo, que fica em Guarulhos. As câmeras de segurança do local gravaram o momento exato que dois criminosos encapuzados e armados com fuzis disparam 29 vezes contra o empresário.
Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), os agentes da Polícia Militar (PM) já estavam sendo investigados um mês antes do crime, através da Corregedoria da corporação. Outras testemunhas também apontaram o envolvimento deles por fazerem a segurança particular de Vinicius.
Vinicius Gritzbach era réu na Justiça em dois processos, um por lavagem de dinheiro para o crime organizado e o outro por duplo homicídio. Em uma nota a Secretaria da Segurança Pública falou sobre o ocorrido.
"Um inquérito policial militar instaurado pela Corregedoria da PM há mais de um mês apura o envolvimento dos policiais na escolta homem envolvido com uma facção criminosa que foi assassinado na área de desembarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos", informou trecho.
Os agentes faziam parte do 18º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM-M), na Zona Norte de São Paulo. Até o momento, nenhum dos PMs foi indiciado ou responsabilizado criminalmente pela participação no crime.
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