O policial militar Dênis Antônio Martins, de 40 anos, foi preso na manhã dessa quinta-feira (16/1) apontado como assassino do empresário Antônio Vinicius Gritzbach, delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Dênis é cabo da Polícia Militar de São Paulo (PMSP) e ganha um salário na corporação de R$ 6.252,86, segundo o portal da transparência do estado.
O Secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que o policial militar não fazia parte da escolta da vítima. O suspeito foi identificado após o início das investigações.
“Com a prisão temporária do indivíduo apontado como atirador, vão coletar o material genético dele para ser comparado com o material coletado no dia do crime. Tudo nos leva a crer porque será positivo, e a prisão temporária será convertida em prisão preventiva”, explicou Derrite.
Além de Dênis, 14 PMs que participavam da segurança particular do delator foram presos nesta manhã.
Quem era o delator do PCC
Vinícius Gritzbach foi morto em 8 de novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O assassinato ocorreu na frente da namorada e de dezenas de testemunhas. Foram disparados, ao todo, 29 tiros de fuzil.
Ele era jurado de morte pelo PCC e acabava de retornar de uma viagem ao Nordeste, onde permaneceu sete dias com a namorada e seguranças particulares, entre eles um policial militar.
Em uma delação explosiva, Gritzbach detalhou como a facção lavava dinheiro, além de ter revelado as extorsões realizadas por policiais civis. Tanto policiais civis quanto militares investigados pela força-tarefa foram afastados de suas funções. (Via: Metrópoles)
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