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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Valor fixo para tarifa Pix reduz em até 50% custo de processamento para estabelecimentos; Entenda

Apesar da polêmica recente sobre a possibilidade de o governo criar uma taxação para o Pix, a realidade é que a cobrança da tarifa pelo pagamento instantâneo eletrônico já é autorizada pelo Banco Central (BC) desde 2020 (Resolução nº 30/2020) e costuma retirar percentuais significativos do lucro dos comerciantes e prestadores de serviço. Com o objetivo de reduzir este custo, relacionado ao processamento destas transações, começa a se consolidar a tendência de fixar o valor a ser pago por operação ao invés de vincular a taxa a um percentual da venda.

Esta é a possibilidade que oferece a ‘Rapidinha Pix Edan’, a maquininha (POS) composta por uma solução desenvolvida pelo Edan Finance Group que acaba de chegar ao mercado. O equipamento criado pela fintech fixa o valor de cada transação com pagamento instantâneo em R$ 0,50, tornando o processo muito mais econômico, além de agilizar a conciliação das operações para os lojistas e prestadores de serviço.

O co-founder & CEO do grupo, Eduardo Sgobbi, explica que ao fixar o custo por transação em somente R$ 0,50 centavos, a Rapidinha Pix passa a oferecer um processamento indiscutivelmente mais barato ao mercado. “Isso fica claro se imaginarmos um estabelecimento que hoje paga 1% sobre cada venda. No caso dele fazer mil vendas no mês de R$ 100,00 cada, ele pagará R$ 1.000,00 de taxa. Mas no caso de ele usar a ferramenta, ele pagará R$ 500,00, ou seja, terá uma economia de 50%”, esclarece.

O executivo afirma que além de avançar na direção dessa tendência, a maquininha está posicionada na vanguarda de uma nova geração de maquininhas com soluções desenhadas com o objetivo de oferecer ao mercado a plenitude dos benefícios tornados possíveis pelas inovações trazidas pelo Pix.

Neste sentido, ele cita outras funcionalidades do equipamento que é a possibilidade de usar o Pix para a loja viabilizar saques em dinheiro para seus clientes no caixa do estabelecimento. Para isso, basta clicar na opção ‘Pix Saque’ na maquininha. O comerciante deverá passar o valor solicitado pelo cliente sem custos adicionais conforme determina o Banco Central e entregar em dinheiro a quantia requisitada, seu ganho será pago pela Instituição Financeira do seu cliente e creditado na conta do estabelecimento. 

“Isso representa aumento direto na receita pela prestação de serviço e da segurança do local pela retirada do numerário físico do estabelecimento”, afirma. Sgobbi ressalta que, em 2024, o Brasil atingiu cerca de 64 bilhões de transações em Pix que representaram cerca de R$ 26,4 trilhões. “No Edan, com o lançamento da “Rapidinha Pix”, estimamos atingir em 2025 cerca de 13 milhões de operações mês, com ticket médio de R$ 50,00, ou seja, um volume mensal de R$ 650 milhões que representarão R$ 7,8 bilhões no ano”, diz.

Ele acrescenta ainda a evolução que o equipamento representa em termos de usabilidade e gerenciamento para os lojistas. “O vendedor tem a confirmação do pagamento efetuado pelo cliente na hora que o dinheiro cai na conta do estabelecimento, sem precisar pedir para ele mostrar o comprovante no celular, enviá-lo por WhatsApp ou ainda aguardar a confirmação do seu Departamento Financeiro,” acentua.

“Além disso, o recebedor também consegue enxergar o extrato de todas as operações efetuadas”, explica. De acordo com ele, existem cerca de 4,4 milhões de estabelecimentos comerciais no Brasil e a meta da empresa é atingir 1% dessa base nos próximos três anos, ou seja, cerca de 44 mil estabelecimentos.

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