A advogada Neila Maiana de Jesus Sales, esfaqueada pelo ex-companheiro, na noite da segunda-feira (27), em Maragogipe, no recôncavo baiano, segue internada no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, em estado grave, segundo divulgou no próprio site, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA) e a OAB Cruz das Almas. O órgão, atráves da presidenta, repudiou o crime.
"Sem dúvida, este é mais um ato bárbaro de violência contra a mulher, que, desde o primeiro momento, já está sendo acompanhado de perto pela OAB Bahia e OAB Cruz das Almas. Nós esperamos, de fato, que haja uma apuração profunda e imediata deste atentado, para que seja feita justiça, e o acusado seja punido na forma da lei. A Ordem acompanhará diligentemente as investigações e prestará todo o apoio à vítima e sua família", disse Daniela Borges, presidenta da OAB-BA.
Um homem, de 27 anos e que não teve o nome revelado, foi preso por policiais rodoviários federais momentos depois do crime, na BR-101, em Alagoinhas, a 116 Km de Salvador, quando tentava fugir no Toyota Yaris, de cor branca, que pertence a vítima.
De acordo com a PRF, quando foi detido, o homem apresentava ferimentos em uma das mãos e alegou ter se envolvido em uma briga. Marcas de sangue também foram encontradas no carro. Ainda segundo a polícia, o suspeito descumpriu medidas protetivas da Lei Maria da Penha.
Após atendimento médico, o suspeito foi levado a uma unidade policial, onde foi autuado em flagrante por tentativa de feminicídio. A reportagem procurou a assessoria da Polícia Civil para obter mais informações, no entanto, até o fechamento dessa matéria, não teve retornou.
Fabrício Barros, presidente da OAB Cruz das Almas, por meio do site da ordem, também repudiou o crime. "Mais uma vez, presenciamos a afronta aos direitos fundamentais da mulher, vítima do machismo e da desigualdade de gênero. Não toleraremos jamais que tentativas de feminicídio aconteçam na nossa subseção. obraremos de perto todas as medidas cabíveis, para que o acusado responda pelos seus atos e seja punido com o rigor da lei", afirmou Barros.
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