Uma personal trainer de 30 anos foi encontrada morta dentro de casa, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense (RJ), no último domingo (26). Inicialmente, a morte de Ilinês Valesca Carnaval da Silva havia sido registrada como suicídio, mas uma reviravolta no laudo do Insitito Médico-Legal acabou levando a polícia a prender o marido dela, na segunda-feira (27), acusado de forjar o suicídio da vítima.
Ilinês foi encontrada sem vida, com uma corda amarrada no pescoço. O cenário indicava que ela havia tirado a própria vida. Porém, após o corpo passar pela perícia no IML, os peritos constataram que ela morreu por asfixia mecânica, com sinais de estrangulamento.
Os parentes procuraram a 54ª DP (Belford Roxo), onde o caso foi registrado, e acusaram o marido dela, o professor de academia e fisiculturista, Valdenir da Silva Almeia, de ser o responsável pela morte. Após ser conduzido para prestar depoimento, o homem alegou aos policiais que a esposa "era depressiva e fazia uso de medicamentos".
A versão, no entanto, foi contestada pela família, uma vez que no dia de sua morte foram encontradas malas com roupas e mensagens de celular trocadas entre Ilinês e a irmã, afirmando que tinha "vontade de sair de casa e deixar o casamento por não suportar os abusos".
"Aquele covarde matou minha irmã e fingiu que ela tinha se matado. Ele já tinha agredido ela. Minha irmã estava com as bolsas prontas para ir embora. Queremos justiça. Ele aproveitou esse tempo para matar ela. Foi covarde, frio e calculista", desabafou a irmã da vítima ao Globo.
Segundo informações do g1, imagens de câmeras de segurança foram cruciais para determinar a prisão do suspeito. O vídeo mostra Valdenir agredindo a personal dentro do prédio onde o casal morava, horas antes de ela ser encontrada morta. Um tempo após as agressões, ele avisou ao porteiro do prédio que a mulher teria se matado.
Em relato ao Globo, uma tia da vítima relatou que o casal estava junto há seis meses e que o relacionamento era marcado por brigas frequentes e episódios de ciúmes.
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