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segunda-feira, 20 de outubro de 2025

'Nordeste: Cidade dos Anões' fica no Brasil e possui moradores de até 1,40 m; confira

Um pequeno município brasileiro ganhou fama mundial por concentrar uma grande quantidade de pessoas com nanismo. Localizada no interior de Sergipe, a cidade de Itabaianinha ficou popularmente, e de forma polêmica conhecida como “Cidade dos Anões”.

Transformação

A cidade se tornou referência ao longo de gerações com uma história marcada por fatores genéticos raros, isolamento geográfico e resistência, considerada uma referência e símbolo de uma comunidade que transformou a condição hereditária em parte de sua identidade cultural. 

Origem

Durante centenas de anos, o isolamento do pequeno povoado rural de Carretéis, pertencente ao município de Itabaianinha propiciou casos de casamentos entre parentes próximos, o que colaborou para a disseminação de uma mutação genética conhecida como Deficiência Isolada do Hormônio do Crescimento (DIGH).

Essa condição interfere na produção adequada do hormônio do crescimento, levando ao nanismo com proporções corporais normais, diferente de outros tipos mais conhecidos da condição. Os moradores afetados possuem altura média que variam entre 1,05 m e 1,35 m, com alguns chegando a 1,40 m.

Em Carretéis, registrou-se uma incidência de 1 em cada 32 moradores afetados pela condição, um número bem acima da média mundial. Ao longo de oito gerações, foi estimada mais de 130 pessoas nascidas com DIGH, o que transformou o município em um caso único na medicina.

Repercussão

Tudo isso atraiu a atenção de pesquisadores, jornalistas e veículos de imprensa ao redor do mundo. Nos anos 1980 e 1990, reportagens em canais como a CNN ajudaram a projetar o nome da cidade mundialmente.

O jornalista italiano Marco Sanvoisin visitou o município em 1993 e descreveu os moradores como “criaturas doces e diferentes, que parecem ter saído de um livro de fadas”. Tal descrição gerou também debate sobre estigmatização. Atualmente, a cidade simboliza resistência e diversidade, com uma riqueza cultural de uma população que vive com dignidade e orgulho de suas origens.

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