O candidato do PDT à Presidência
da República, Ciro Gomes, disse que fala palavrões em legítima defesa e que não
tem sangue de barata sobre ter xingado e empurrado de leve um homem que fez uma
pergunta durante entrevista em um evento de campanha, no último sábado (15), em
Roraima.
Durante entrevista ao Jornal da Globo, na madrugada desta terça-feira
(18), o candidato falou novamente que o homem que empurrou não é jornalista e
que ficou sabendo que o senador Romero Jucá tinha pago um "sujeito"
para provocá-lo. "Ele se aproximou e colocou um adesivo do Bolsonaro aqui
no meu peito", disse.
Ao ser questionado sobre ter xingado um ouvinte de uma rádio de
"burro" na campanha de 2002, Ciro falou que não podem chamá-lo de
incompetente e ladrão e ficam lembrando dessa história de 16 anos atrás.
"Eu chamei alguém de burro e tem tem gente burra mesmo", disse.
Novamente, o presidenciável voltou a dizer que chefes militares não terão
participação política em seu governo, caso seja eleito, e evocou a constituição
para justificar isso.
"Deus está me ajudando porque no dia seguinte que falei isso o
presidente do Uruguai mandou prender o presidente do Exército por isso",
disse.
O candidato também disse que inventam que ele é esquentado porque não
podem me chamá-lo de ladrão e incompetente. "Eu não tenho descontrole
nenhum, nunca respondi por nenhum escândalo em 38 anos de vida pública",
falou Ciro, em sua defesa. (Via: Folhapress)
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