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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Promotoria Pública entra no caso Beatriz em Petrolina, no Sertão de PE


Um grupo de trabalho formado por seis promotores de Justiça pretende dá uma maior celeridade as investigações sobre a morte da menina Beatriz Angélica Mota. Essa foi a informação dada pelo Ministério Público de Pernambuco em entrevista coletiva a imprensa na tarde desta quarta-feira (15) na sede das Promotorias de Justiça de Petrolina.

A equipe de promotores, mesmo surgindo após completar seis meses da morte da criança, dará assistência ao caso por 24 horas e todos os promotores deverão prestar, dentro das suas atividades, exclusividade as investigações do caso Beatriz.

De acordo com o procurador Geral de Justiça de Pernambuco, Carlos Guerra, é comum a atitude do Ministério Público formar um grupo de trabalho para se dedicar a resolução de um crime. “O Ministério Público está junto no intuito de esclarecer quem vitimou a menor Beatriz. A investigação tem hora para começar, mas não tem hora para acabar. Essa decisão foi tomada a pedido dos promotores de Justiça que atuam em Petrolina e que também fazem parte da sociedade”, afirmou.

Para o Promotor Carlan Carlo o grupo de trabalho chega para somar as investigações do caso Beatriz. “O grupo foi formado para garantir os direito aos direitos humanos. É um acréscimo, uma força e traz mais fôlego para desvendar esse crime bárbaro”, ressaltou.

O promotor Júlio César Soares explicou que o grupo a princípio irá atuar em três etapas, sendo elas: conhecer o que foi apurado pela polícia investigativa, ouvir os pais da menina Beatriz Angélica, reunir-se com o delegado que está à frente do caso Marceone Ferreira e o setor de investigação da Polícia Civil.

Soares esclareceu ainda que cabe ao Ministério Público ser o receptor das provas colhidas pela polícia e fazer com que essas informações sejam suficientes para o tribunal do júri. “O compromisso do Ministério Público é está presente em todos os atos, trabalhar junto com o Poder Judiciário. Esse crime não ficará impune”, frisou o promotor Soares.

Questionado sobre a demora na formação do grupo de trabalho e também sobre a atuação do Ministério Público no caso Beatriz, o promotor Júlio César Soares afirmou: “O grupo não foi criado para reconhecer falhas. É uma nova forma de atuar no caso. Não podemos atrapalhar as investigações da ´polícia civil. Todos os promotores estão dispostos a participarem efetivamente da colheita da prova. O protagonismo das investigações cabe a polícia”.

O seis promotores que estarão trabalhando no grupo são: Carlan Carlo, Ana Rúbia Carvalho, Júlio César Soares, Lauriney Reis, Bruno de Brito e Rosane Cavalcanti.

Os pais da menina Beatriz, Lúcia Mota e Sandro Romilton, participaram da coletiva e ao final se reuniram com os Promotores de Justiça que compõem o Grupo de Trabalho. A reunião formalizou o início dos trabalhos do Grupo nas investigações do caso Beatriz. (Ascom / Texto Alinne Torres)

Blog: O Povo com a Notícia