Um grupo de trabalho formado por
seis promotores de Justiça pretende dá uma maior celeridade as investigações
sobre a morte da menina Beatriz Angélica Mota. Essa foi a informação dada pelo
Ministério Público de Pernambuco em entrevista coletiva a imprensa na tarde
desta quarta-feira (15) na sede das Promotorias de Justiça de Petrolina.
A equipe de promotores, mesmo
surgindo após completar seis meses da morte da criança, dará assistência ao
caso por 24 horas e todos os promotores deverão prestar, dentro das suas
atividades, exclusividade as investigações do caso Beatriz.
De acordo com o procurador
Geral de Justiça de Pernambuco, Carlos Guerra, é comum a atitude do Ministério
Público formar um grupo de trabalho para se dedicar a resolução de um crime. “O
Ministério Público está junto no intuito de esclarecer quem vitimou a menor
Beatriz. A investigação tem hora para começar, mas não tem hora para acabar.
Essa decisão foi tomada a pedido dos promotores de Justiça que atuam em
Petrolina e que também fazem parte da sociedade”, afirmou.
Para o Promotor Carlan Carlo o
grupo de trabalho chega para somar as investigações do caso Beatriz. “O grupo
foi formado para garantir os direito aos direitos humanos. É um acréscimo, uma
força e traz mais fôlego para desvendar esse crime bárbaro”, ressaltou.
O promotor Júlio César Soares
explicou que o grupo a princípio irá atuar em três etapas, sendo elas: conhecer
o que foi apurado pela polícia investigativa, ouvir os pais da menina Beatriz
Angélica, reunir-se com o delegado que está à frente do caso Marceone Ferreira
e o setor de investigação da Polícia Civil.
Soares esclareceu ainda que
cabe ao Ministério Público ser o receptor das provas colhidas pela polícia e
fazer com que essas informações sejam suficientes para o tribunal do júri. “O
compromisso do Ministério Público é está presente em todos os atos, trabalhar
junto com o Poder Judiciário. Esse crime não ficará impune”, frisou o promotor
Soares.
Questionado sobre a demora na
formação do grupo de trabalho e também sobre a atuação do Ministério Público no
caso Beatriz, o promotor Júlio César Soares afirmou: “O grupo não foi criado
para reconhecer falhas. É uma nova forma de atuar no caso. Não podemos
atrapalhar as investigações da ´polícia civil. Todos os promotores estão dispostos
a participarem efetivamente da colheita da prova. O protagonismo das
investigações cabe a polícia”.
O seis promotores que estarão
trabalhando no grupo são: Carlan Carlo, Ana Rúbia Carvalho, Júlio César Soares,
Lauriney Reis, Bruno de Brito e Rosane Cavalcanti.
Os
pais da menina Beatriz, Lúcia Mota e Sandro Romilton, participaram da coletiva
e ao final se reuniram com os Promotores de Justiça que compõem o Grupo de
Trabalho. A reunião formalizou o início dos trabalhos do Grupo nas
investigações do caso Beatriz. (Ascom / Texto Alinne Torres)
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