Com apenas uma vitória no tempo
normal em sete jogos, nesta Eurocopa, Portugal se sagrou campeão pela primeira
vez na história na competição, ao vencer, na prorrogação, a Seleção da França,
no Stadium de France, neste domingo (10) por 1 a 0.
Em
tons dramáticos, os patrícios logo no primeiro tempo ficaram sem seu maior
craque, Cristiano Ronaldo, que saiu lesionado, após pancada, mas se superaram
no segundo tempo da prorrogação, com o mais novo herói da “terrinha” Eder.
Este
foi o primeiro título da seleção portuguesa com seu time principal. Em 2004, em
Lisboa, quando foi anfitriã da Euro.
O Jogo: Com marcação intensa nos primeiros 15 minutos, a seleção da França empurrada
por sua torcida, no mesmo estádio onde venceu o Brasil em 1994, parecia que
iria engolir os portugueses e impor o fator casa sobre os patrícios. Com oito
minutos a mesma marcação levou ao chão o maior craque em campo, Cristiano
Ronaldo. O gajo saiu de campo com fortes dores no joelho esquerdo por conta de
uma entrada dupla de jogadores franceses.
Cristiano
tentou voltar a campo, depois que a equipe médica da seleção portuguesa tentou
de todas formas diminuir as dores. Após contra-ataque de Portugal, quando a
bola passou pelo craque do Real Madrid, CR7 mais uma vez foi ao chão e acabou
substituído.
Coube
a função de craque da partida ao jovem Antonie Griezmann, que mesmo com seus
1,75m teve duas chances de cabeça. Uma ainda no primeiro tempo, com ótima
defesa de Rui Patrício e outra na segunda etapa para fora.
Outro
destaque francês foi Moussa Sissoko, especialmente no primeiro tempo.
Dificilmente considerado um craque, ele buscou o ataque, mas sem sucesso.
Domínio e contra-ataques: Mostrando
domínio, mas sempre respeitando o adversário, que chegou à final da Eurocopa
com apenas uma vitória no tempo normal, contra o País de Gales nas semifinais
da chave “A”, a França dominou os espaços, dando a Portugal apenas a opção do
contra-ataque.
As
defesas de Rui Patrício salvaram a seleção de Portugal em pelo menos três
oportunidades. A mais importante delas aos 29 minutos, em chute cruzado de
Olivier Giroud.
No
tempo normal, a melhor oportunidade de Portugal foi aos 34 minutos do segundo
tempo, após cruzamento de Nani, que quase acabou com um gol sem querer, evitado
pelo arqueiro Hugo Lloris.
Encaminhando-se
para a prorrogação, aos 46 minutos, Gignac quase deu o título para os
franceses. Ele deu um corte humilhante no brasileiro naturalizado português
Pepe e acertou o pé da trave direita de Rui Patrício, que só pode torcer.
Com
dois minutos do segundo tempo da prorrogação, em falta muito bem cobrada Eder
bateu bem falta que atingiu o travessão. Um minuto depois, o mesmo Eder venceu
Lloris, com belo chute de fora da área, que acabou no canto direito do francês.
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