Sandro Romilton e Lucia Mota (pai
e mãe) da menina Beatriz Angélica Mota, assassinada em dezembro de 2015, terão
no próximo dia 10, mais uma data de dor e saudade. Todavia a fé está presente
na luta que completa 1 ano e 11 meses, data em que o crime aconteceu em
Petrolina.
Um ano e onze meses após o brutal assassinato da menina Beatriz Mota, de
sete anos, que morreu ao ser atingida por 42 golpes de faca durante uma festa
de formatura na Escola Nossa Senhora Auxiliadora, a Polícia Civil conseguiu
imagens que revelam a face do autor do crime. Para os investigadores, não há
dúvidas de que o homem que aparece nas filmagens de câmeras de segurança de
estabelecimentos próximos ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde ela
estudava, é o assassino. O Disque-Denúncia oferece recompensa para quem tiver
informações sobre a localização do homem.
Segundo a investigação, antes de cometer o assassinato, o suspeito ficou
por duas horas na frente da escola atuando como se fosse flanelinha e teve
contato com várias pessoas que foram à festa. "Há indícios de que o crime
foi premeditado. Ele passou horas esperando a diplomação para entrar no
colégio', relatou a delegada do caso.
Os pais de Beatriz deram sinais de insatisfação com a morosidade com que o
caso vem sendo apurado e informou que a família continua querendo via justiça a
quebra do sigilo de algumas informações. “Muita coisa estranha aconteceu, a
polícia está apurando os fatos, dentro da sua lógica investigativa, entendemos
isso, mas algumas respostas são urgentes. Por exemplo, porque as imagens das
Câmaras da escola foram apagadas? Quem mandou apagar? Por quê?”, questionam
Sandro e Lucia.
Depois de sucessivos manifestos e apelos a órgãos de Justiça e de
governos, em todas as instancias, a mãe de Beatriz encaminhou uma carta ao Papa
Francisco, relatando o corrido e pedindo apoio da Igreja Católica. “Vossa venerável
pessoa, na qualidade de Pastor Supremo da Igreja, sendo internacionalmente
reconhecido como grande líder moral da humanidade exerce um papel profético
capaz de atingir as consciências e intervir no auxílio ou mesmo no sentido de
sensibilizar as autoridades policiais, Ministério Público e Governador do
estado de Pernambuco, como também os administradores do Colégio Nossa Senhora
Auxiliadora de Petrolina a cooperarem com a elucidação desse hediondo crime”,
escreveu em trecho da carta, Lucia.
Este mês, com a prisão de mais um suspeito do crime, devido a aparência
com as imagens, os pais de Beatriz tiveram mais um capítulo de angústia. Já
foram realizados mais de 90 exames de DNA de suspeitos e a Polícia não prendeu
ninguém.
Quem tiver informações que possam auxiliar a polícia na identificação do
suspeito que aparece nas imagens pode entrar em contato com os investigadores
através dos números da Ouvidoria SDS - 181, WhatsApp -(87) 9 9911-8104 e
Disque-Denúncia (81) 3421-9595, (81) 3719-4545. (Via: Blog do Geraldo José)
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