Consumidores pernambucanos
tiveram uma surpresa ao abastecer seus veículos com gasolina nessa última quarta-feira
(24). Nos postos do Recife, os preços nas bombas ultrapassaram a barreira dos
R$ 4, chegando, em alguns locais, a marcar R$ 4,50. O espanto tem
justificativa, afinal, um dia antes, o valor do combustível variava, segundo a
Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre R$
3,759 e R$ 4,099 o litro.
Em ronda realizada
pela reportagem da Folha PE, pelos principais postos de gasolina da zona Norte recifense, o
que não faltou foi consumidores indignados com essas alterações constantes de
preços, fruto da nova política de preços praticada pela Petrobrás desde julho
passado que ocasionou um aumento de 30% no valor do combustível até dezembro do
ano passado, sendo alterado 117 vezes para cima e para baixo no decorrer de 180
dias. “É inadmissível que com R$ 10 não consigamos abastecer mais nem 3 litros
de gasolina. Temos que nos unir contra esses aumentos constantes, porque desse
jeito não tem condições nem de trabalhar mais”, ressalta o comerciante, Antônio
Williams.
Para o professor de música,
Sueudo Fernandes, morador de Olinda, nem a famosa máxima de pesquisar preços
surtiu efeito diante do elevado valor das bombas. “Vim de Olinda, passei por
Boa Viagem e em todos os cantos os preços se mantinham na mesma faixa
praticamente. Levei um susto porque em nenhum momento eu fiquei sabendo de nada
sobre essa elevação. Escuto rádio todos os dias, mas nada foi noticiado”,
argumenta o professor, que terminou tendo que abastecer por R$ 4,33 o litro.
Na defesa da categoria, o presidente do Sindicombustíveis-PE, Alfredo Ramos, alerta para o fato de que os postos de combustíveis só repassam o preço cobrado das distribuidoras. “Nós não regulamos valor cobrado pelos postos, cada dono tem o direito de modificar o seu preço de acordo com o comprado nas distribuidoras. No entanto, lembro que dono de posto nenhum gosta de vender gasolina cara, afinal, ele também é consumidor. Se metade dos impostos que se paga no preço do combustível fosse cortada, todos nós ganharíamos”, argumenta o sindicalista.
Sem alarde, a Petrobras divulgou na última sexta que a partir do sábado iria haver mais um ajuste nos preços dos combustíveis fósseis em suas refinarias e que com isso o litro da gasolina teria alta de 0,7%. Em nota divulgada na ocasião, a estatal reiterou que a correção faz parte da nova política de preços adotada pela empresa desde julho, que prevê ajustes diários, de acordo com as cotações internacionais da commodity e as variações do dólar. (Via: Folha PE)
Na defesa da categoria, o presidente do Sindicombustíveis-PE, Alfredo Ramos, alerta para o fato de que os postos de combustíveis só repassam o preço cobrado das distribuidoras. “Nós não regulamos valor cobrado pelos postos, cada dono tem o direito de modificar o seu preço de acordo com o comprado nas distribuidoras. No entanto, lembro que dono de posto nenhum gosta de vender gasolina cara, afinal, ele também é consumidor. Se metade dos impostos que se paga no preço do combustível fosse cortada, todos nós ganharíamos”, argumenta o sindicalista.
Sem alarde, a Petrobras divulgou na última sexta que a partir do sábado iria haver mais um ajuste nos preços dos combustíveis fósseis em suas refinarias e que com isso o litro da gasolina teria alta de 0,7%. Em nota divulgada na ocasião, a estatal reiterou que a correção faz parte da nova política de preços adotada pela empresa desde julho, que prevê ajustes diários, de acordo com as cotações internacionais da commodity e as variações do dólar. (Via: Folha PE)
Blog: O Povo com a Notícia