Caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva seja encarcerado num presídio e não em prisão domiciliar, auxiliares da
Secretaria de Administração, ligada ao ministro Moreira Franco, vão precisar se
debruçar sobre o que fazer com os oito assessores que o petista tem direito por
ser ex-presidente.
O
entendimento no governo é de que, em tese, se Lula estiver preso em regime
fechado não há porque manter uma estrutura com quatro seguranças, dois
assessores, dois motoristas à disposição dele. Esse grupo custa aos cofres
públicos R$ 1,1 milhão ao ano só com salários.
A
legislação sobre o staff dos ex-presidentes não prevê nenhuma situação que os
faça perder o benefício, nem em caso de impeachment. Os ex-presidentes Fernando
Collor e Dilma Rousseff, que tiveram os mandatos cassados, também contam com o
mesmo contingente de assessores bancados pelos cofres públicos, o que não deixa
de ser vergonhoso. (Via: Estadão)
Blog: O Povo com a Notícia